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Os encantos de Paraisópolis, sua hospitalidade e seus cenários naturais de tirar o fôlego



Reginaldo Pupo |  @reginaldo_pupo  

Jéssica Aquino |  @jessicaa_aquinoo

Esse pedacinho de paraíso encravado na Serra da Mantiqueira esconde alguns dos muitos tesouros naturais existentes na mágica região do Sul de Minas Gerais.

Suas montanhas com desenhos harmoniosos, cachoeiras de tirar o fôlego e até uma represa artificial que faz lembrar o mar são alguns dos atrativos da simpática cidade de Paraisópolis, localizada a 195km da capital paulista.

Um dos lugares preferidos pelos turistas (e também pelos moradores), é a Área de Lazer Maria Braga Cabral. Uma extensa área verde perfeita para caminhadas, corridas, passeios de bike, contemplação da natureza e birdwachting. Caminhe sob as palmeiras imperiais, coqueiros, jabuticabeiras, goiabeiras e pitangueiras. Para quem deseja passar o dia neste lugar com ar extremamente puro, pode utilizar alguns dos quiosques..

A estrutura também oferece quadras poliesportivas, mesas e parque infantil. Muitos visitantes aproveitam para meditar, aproveitando o silêncio do lugar. Os únicos sons possíveis de se ouvir são os cantos dos pássaros e da queda d´´agua da cascata, que pode ser usada para um revigorante banho.

O lugar é bem conservado, apesar de ter sido construído em 1983 no bairro Ribeirão Vermelho, onde funcionava uma hidrelétrica que forneceu, durante meio século, energia para todo o município. Para quem tiver disposição, há uma escada com 172 degraus. Ao final dela, você terá uma vista panorâmica e privilegiada de todo o parque.

Igrejas e capelas expressam fé dos moradores

A Igreja Matriz de São José, localizada bem no centro, é um dos pontos turísticos de Paraisópolis | Jéssica Aquino / Turismo Sul de Minas

Paraisópolis, a exemplo de muitas cidades de Minas Gerais, possui diversas igrejas e capelas, que revelam a pura expressão da fé de seus moradores. Algumas delas servem como atrativos turísticos. Paraisópolis está inserida no roteiro “Caminhos da Fé”. A Igreja Matriz de São José, localizada bem no centro, é um dos pontos turísticos. Ela foi construída no início do século passado e teve todo seu interior restaurado em um passado recente.

Conta a História que o auge dos movimentos religiosos como as Filhas de Maria, a Liga Católica, Missões Religiosas, dentre outros, ocorreu nas décadas de 50 e 60. Eram movimentos que reuniam centenas de pessoas de todas as idades, de toda a região.

Se tiver tempo sobrando ao visitar Paraisópolis, visite também outras igrejas, como a de Santa Edwiges, Santo Antônio, Nossa Senhora Aparecida. Ou as capelas de São Geraldo Magela, da Soledade, Ermida da Mãe Rainha, dos Martins, de Santa Vitória, da Serra dos Pereiras, dos Jacintos, da Pedra Branca, do Ribeirão Vermelho, da Ponte do Neneco, entre outras..


Cidade tem represa artificial mais alta do país

 

Um dos lugares fantásticos para visitar em Paraisópolis é o Pico do Machadão, também chamado por muitos por “Morro do Machadão”.

Para chegar até lá, deve-se acessar a rodovia MG-173, sentido São Bento do Sapucaí (SP). O trajeto até o atrativo, por sí só, já nos leva a uma fantástica viagem por paisagens de tirar o fôlego.

São cerca de 12km de estrada de terra, que passam por capelas, bairros rurais e lindas cachoeiras.

O pico fica a 1.519 metros de altitude e o visual lá de cima é deslumbrante, de onde é possível visualizar diversas cidades do Sul de Minas e do estado de São Paulo. O lugar reúne os apaixonados por voo livre, pois é perfeito para a prática desta modalidade esportiva. Por ali é realizado um campeonato anual que reúne atletas de todo o país.

Unidade de Conservação

O Pico do Machadão integra o Parque Natural Municipal do Brejo Grande, que possui 217 hectares e está dentro de uma UC (Unidade de Conversação) com rico bioma local, que auxilia na preservação da Mata Atlântica. O Parque foi oficializado, ao longo dos anos, pelos governos de Paraisópolis, do estado de Minas Gerais e pelo Governo Federal.

Com 217 hectares de área. Antes de chegar ao pico, a estrada de terra passa no meio da Represa de Brejo Grande, tida como a mais alta represa artificial do Brasil, com 1.430 metros de altitude.

Construída em 1964 para abastecer a cidade, a represa é formada por minas naturais e tem uma diversidade de espécies de fauna e flora.

Possui 23 metros de profundidade, mas qualquer atividade aquática e navegação é proibida. Apenas a pesca esportiva é permitida.

Em seu entorno, são inúmeras araucárias e hortênsias ao redor do Parque que também abriga diversas espécies de animais, como cobras, onças, pacas, capivaras, tatus e macacos.

Também no Parque é possível avistar diversas espécies de aves, algumas delas endêmicas, uma oportunidade única para quem pratica o avistamento de aves (Birdwacthing), ainda pouco difundida no Brasil.



Cachoeiras para um mergulho revigorante

Da estrada, antes de chegar até à cachoeira, há uma vista fantástica da queda | Reginaldo Pupo / Turismo Sul de Minas

A Cachoeira dos Martins, também conhecida como Cachoeira dos Henriques, possui duas grandes piscinas naturais, com uma pequena queda entre elas.

É um lugar perfeito para um piquenique com a família, uma vez que há espaços rasos nas piscinas naturais e a correnteza é fraca. Possui ainda área gramada ao lado, com sombras frescas e está a poucos metros da estrada, que é muito bem conservada.

Abaixo das piscinas está o “Véu das Noivas”. Da estrada, cerca de 100 metros antes de chegar até à cachoeira, tem uma vista fantástica dessa queda que se perde no verde do vale por onde escorre o rio. Para os aventureiros, rapel na cachoeira é uma opção imperdível.

Escalar essa queda d’água e seguir pelo rio até à ponte, uns trezentos metros abaixo é um exercício desafiador. Como todo atrativo turístico, sempre vá acompanhado por um guia turístico local e por profissionais que tenham equipamentos de segurança.

Se sua vibe estiver zen, aprecie o canto dos pássaros, o vento chacoalhando as folhagens e o som calmante das águas.


 

Pacata e deslumbrante, encanta por suas belezas naturais

 

Ainda é possível observar o vai e vem de cavalos e charretes que bailam pelas ruas de terra | Reginaldo Pupo / Turismo Sul de Minas

A zona rural de Paraisópolis, cidade localizada no Sul de Minas Gerais, a 194km da capital paulista, simplesmente parou no tempo! Em seus bairros mais afastados ainda é possível observar o vai e vem de cavalos e charretes que bailam pelas ruas de terra; degustar o tradicional queijinho mineiro e até tomar uma cachacinha da boa, por que não?

Por essas mesmas estradas de terra encontramos vilarejos, igrejinhas, capelas e um povo bastante acolhedor e religioso. Passear por esses bairros é certeza de encontrarmos lugares tranquilos, onde a paz reina aos quatro cantos, com cachoeiras de águas límpidas e cristalinas, convidativas a um demorado mergulho, ainda mais neste calor escaldante.

“Paraíso”, como é carinhosamente chamada, revela lugares que podem ser visitados durante todo o ano. Possui uma boa infraestrutura hoteleira, que inclusive recebe os peregrinos do Caminho da Fé; gastronomia típica mineira, ecoturismo, turismo de aventura e muita história para contar.

Como dissemos acima, Paraisópolis é um destino perfeito para quem busca paz e tranquilidade. E bem no centro da cidade, um parque bastante arborizado e com rica vida silvestre garante horas de sossego para quem precisa desestressar, embora seja difícil se estressar em uma cidade tão pacata.

Parque Antônio Felix Teixeira, no centro da cidade, perfeito para quem busca tranquilidade | Reginaldo Pupo / Turismo Sul de Minas

O Parque Municipal Antônio Felix Teixeira, conhecido pelos moradores como Pernilongão, oferece uma série de atrativos, como pista de caminhada, raia de malha, duchas, quiosques, academia ao ar livre e até pescaria no lago existente no local.

O lugar é perfeito para colocar a leitura em dia, ouvir música ou simplesmente observar o lago e a infinidade de pássaros que habitam as dezenas de árvores de várias espécies do parque.

Atrativos

Embora pequena, a cidade oferece uma série de atrativos religiosos, esportivos e gastronômicos. Um dos lugares visitados pelos amantes da natureza é a Pedra da Santa Cruz – Falésia dos Olhos, onde foi construído um túnel para passagem do trem da antiga Rede Mineira de Viação.

Para quem gosta de aventura, o local é ideal para a prática do rapel. Para chegar até lá é necessário acessar a rodovia que liga Paraisópolis a Brazópolis, antes da descida para o bairro de Cruz Vera, na divisa entre os dois municípios. Próximo dali está um dos atrativos mais procurados por religiosos que passam pela cidade por meio do Caminho da Fé, a Gruta Nossa Senhora de Lourdes, situado a cerca de 10km do centro de Paraisópolis.

Pelas estradas de terra, encontramos vilarejos, igrejinhas, capelas e um povo bastante acolhedor | Reginaldo Pupo / Turismo Sul de Minas

A gruta é repleta de mensagens e fotos com agradecimentos de fiéis por conta de graças alcançadas. Mas também há muitos pedidos para a santa, em sua maioria, buscando por curas a algumas doenças. O altar também possui muitos vasinhos de flores, que também são colocados ali em forma de agradecimento.

A poucos metros dali, perdido entre os arvoredos, está um túnel de 180 metros de extensão, construído manualmente no século passado. Para chegar até ele é preciso acessar uma trilha, que se inicia às margens da rodovia que liga Paraisópolis a Brazópolis.

Na sua entrada, era lugar de parada obrigatória para as locomotivas marias-fumaça se reabastecerem com água para suas caldeiras. Ficou, por muito tempo, totalmente abandonado. É uma riqueza arquitetônica, ali encravada há mais de um século.



Feirinha de artesanato expõe trabalhos criativos 

A maioria dos artigos tem grande utilidade no lar | Reginaldo Pupo 

Uma feirinha de artesanato realizada pelos moradores do Distrito de Costas, na pracinha principal, é uma grande oportunidade para que a comunidade possa expor seus trabalhos e, consequentemente, faturar uma grana extra.

A maioria dos artigos produzidos artesanalmente tem grande utilidade no lar, além de doces caseiros, tudo com valores bem simbólicos.

Há 15 anos produzindo doce de leite puro tradicional, a Bolos da Cláudia também comercializa na feirinha doce de abóbora com coco, bolo de pote e tortinhas holandesas e de limão.

Segundo Marília de Souza, 29, sua mãe, Cláudia Maria de Souza, que dá nome à Bolos Cláudia, também produz as guloseimas por encomendas. “Já temos uma clientela fixa e também atendemos os turistas”.

Na Costurice os visitantes da feirinha podem encontrar necessaires e carteiras, além de almofadinhas para crianças ou decoração. Os produtos vão de R$ 8 a R$ 35,00. A Jéssica Acessórios tem laços e adesivos artesanais para os cabelos para crianças recém nascidas a até oito anos..

Feira é oportunidade para comunidade expor seus trabalhos | Reginaldo Pupo 

Na Artes da Eva tem panos de prato, bolsas, toalhas de banho, puxa saco, e decoração. De R$ 5,0 a R$ 75,00.

O Ateliê Mãe e Filha  produz chinelos trabalhados em pedraria, que são uma gracinha, além de toalhas de banho de rosto, tapetes, almofadas, e trabalhos feitos em crochê. De R$ 5,00 a R$ 50,00.

Mas se você procura trabalhos em crochê, a Valéria Artes produz descanso de porta em formado de sofá, potes trabalhados em crochê entre outros trabalhos bem criativos.

Os valores vão de R$ 3,00 a R$ 55,00. A feirinha acontece em dias de eventos no Distrito



 

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