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Natureza e História fazem de Itanhandu um destino peculiar e hospitaleiro



Por Jéssica Aquino  |   @jessicaa_aquinoo

Itanhadu é uma das cidades mais procuradas por turistas em busca de muita natureza. Justamente por isso, seus  cerca de 15,1 mil habitantes escolheram o lugar para morar devido à sua qualidade de vida.

O destino é integrante do Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira e se destaca pelos seus atrativos naturais, como montanhismo, boia cross e caminhadas nas belas paisagens da região, passando por lugares de belezas naturais de tirar o fôlego, com cachoeiras, corredeiras que descem pela Serra da Mantiqueira, formando poços que são um convite a um mergulho revigorante.

Ao alto, à esquerda, a Passarela do Pedestre, vista de quem caminha por ela. À direita, a passarela construída acima dos trilhos de trem. Acima, morador trafega de bicicleta nos trilhos de trem, atualmente desativados | Fotos Jéssica Aquino e Reginaldo Pupo / Turismo Sul de Minas

Para quem gosta de aventura, o motociclismo, o mountain bike e os passeios de jipe são uma boa pedida. Os esportes que envolvem água são praticados no Rio Verde, um dos maiores e principais atrativos de Itanhandu.

Atrativos históricos

A cidade também respira História. A Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição impressiona por sua imponência. O prédio foi tombado pela prefeitura por sua importância cultural para a cidade. Chama a atenção as duas torres, sendo uma maior e outra menor.

Por dentro, ela também impressiona por sua belíssima nave, pintura e limpeza impecáveis. A capela foi construída em 1902, mas a criação da paróquia ocorreu somente em 1927. Depois de quase 20 anos de construção, a Igreja Matriz de Itanhandu foi concluída no início de década de 1960.

A praça Amador Guedes é o ponto de encontro preferido dos antigos moradores | Jéssica Aquino 

A bela e imponente construção fica na área central do município e reserva aos visitantes e moradores a apreciação da convivência estética dos estilos moderno e romano. Com belos vitrais, doados por diversas famílias, os quais colorem as três naves por meio dos raios de sol, e com algumas peças da antiga igreja conservada em seu interior, a história da religiosidade do povo local ficou assim preservada.

Em frente à igreja está a Praça Amador Guedes, uma das raras praças a não possuir um coreto, mas é o ponto de encontro preferido dos antigos moradores, que ao final da tarde se encontram para contar seus “causos” e fumar fumo de rolo. Embora não tenha muitas árvores, é toda ajardinada, possui um chafariz e serve para alguns minutos de descanso após comprinhas ao centro comercial situado em seu entorno. 

Aproveite o passeio pelo centrinho para visitar o Museu Histórico de Itanhandu, que possui um acervo repleto de objetos, fotografias e arquivo histórico da cidade.


 


Casarão Gomes Pinto

Outro marco histórico que vale a pena ser visitado é o Casarão Gomes Pinto, que apresenta volumetria vertical, composta por dois pavimentos e uso misto – comercial no primeiro pavimento e residencial no andar superior. As fachadas principais, dispostas no alinhamento das ruas, denotam características do estilo eclético e se assemelham a outros prédios da cidade.

Viaduto dos Pedestres

Ao alto, à esquerda, a Passarela do Pedestre, vista de quem caminha por ela. À direita, a passarela construída acima dos trilhos de trem. Acima, morador trafega de bicicleta nos trilhos de trem, atualmente desativados | Fotos Jéssica Aquino e Reginaldo Pupo / Travel for Life

Um lugar bem bacana para boas fotos, também localizado no centro, é o Viaduto dos Pedestres, que foi construído para facilitar o acesso de moradores da área central do município em direção ao bairro da Vila Carneiro e vice-versa, passando por cima do trilho de trens.



Assim a população podia evitar o movimento das composições, que não só passavam, mas esperavam os embarques e desembarques de pessoas e mercadorias. Em períodos de intensa movimentação de locomotivas pelos trilhos naquela época, o viaduto era a única forma de integrar os lados opostos da cidade.

A desativação do transporte ferroviário diminuiu o fluxo de pedestres no viaduto, mas ele se transformou em um elemento de rememoração de um período da historiografia municipal.


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